A tecnologia está cada vez mais eficiente e utilizando o menor espaço possível. A máxima Menos é Mais nunca foi tão bem ilustrada e posta a prova, como neste segmento. Desde o surgimento da internet, a evolução dos dispositivos de armazenamento de dados não para de se destacar. Um dispositivo de armazenamento é responsável pela gravação de dados para segurança. Em meados de 1971 surgiram os primeiros dispositivos, denominados Disquetes ou floppy-disks, traduzido para o português como Disco Flexível, com o formato de 3½-polegadas, 8 polegadas e na sequência de 5"1/4.
Ao longo dos anos, os dispositivos móveis sofreram modificações para melhor se adaptarem aos aparelhos eletrônicos e suas tecnologias avançadas. Os diversos dispositivos podem ser dos seguintes tipos, de acordo com a escala de evolução: Disquete, Disco Rígido, CD, CD-R, CD-RW, DVD, HD DVD, SSD, Cartão de Memória e Pen Drive (USB), além da Memória RAM, que é também considerada um dispositivo de armazenamento. Outros dispositivos móveis também podem ser considerados: Compartilhamento de Arquivos (por exemplo o Google Drive), Disco de Blu-Ray, Armazenamento Distribuído, rede local, disco virtual, Cloud Computing e SAN.
Cassete
A cassete, muitas vezes abreviado como K7, é uma invenção da empresa holandesa Phillips e surgiu no mercado em 1963. A cassete veio revolucionar a forma de gravar e distribuir música, devido ao seu tamanho compacto (10 cm x 7 cm) e portabilidade. Inicialmente permitia a gravação de 30 minutos de música, no entanto, rapidamente surgiram outras capacidades, sendo as cassetes de 60 minutos (30 em cada lado) as mais populares. No final da década de 70 a Sony lançou o reprodutor de cassetes portátil Walkman que rapidamente se popularizou, vendendo milhões de unidades em todo o mundo.
Disquete
Também designada como diskette ou floppy disk, surgiu em 1969 com uma capacidade de 79.7 kB, posteriormente apareceram muitos outros modelos com diferentes capacidades, sendo que a mais comum é a de 1.44 MB. É composto por um disco magnético flexível envolvido por uma protecção de plástico. Foi um dos principais métodos de armazenamento na área da informática desde os anos 70 até ao fim da década de 90. Está actualmente em desuso. No entanto ainda hoje o símbolo do botão “gravar” em vários programas informáticos continua a ser uma disquete.
CD (Compact Disk)
Foi inventado em 1979 e comercializado a partir de 1982. Inicialmente utilizado na área da música e posteriormente na informática. Ao longo dos anos foram surgindo novas variantes, como por exemplo, o CD de áudio e dados (CD-R), CDs regraváveis (CD-RW), o Video Compact Disc (VCD), entre outros. É actualmente um dos mais populares meios de armazenamento de dados/música, no entanto a venda de música em formato digital e serviços de streaming fez com que a venda de CDs caísse. Tipicamente tem uma capacidade de aproximadamente 700 MB/ 80 minutos.
MiniDisc MD Data
Inventado pela Sony em 1991 e lançado no mercado em 1992, esta tecnologia tinha como principal objectivo transferir audio do formato analógico para digital e reprodução do mesmo. O MiniDisc era essencialmente um pequeno CD regravável dentro de uma caixa protectora. Tal como existia o Walkman para as cassetes e leitores de CDs portáteis para os CDs, também surgiram os leitores de Minidisk que eram ainda mais compactos que os anteriores. No entanto, infelizmente para a Sony, não tiveram o sucesso que era esperado, parcialmente devido ao custo na produção de álbuns em MiniDisk. Deixaram de ser produzidos em 2013.
Zip
É um sistema de disco removível de média capacidade, introduzido pela Iomega em 1994 e tinha uma capacidade de 100 MB. Os discos ZIP surgiram como resposta à insuficiência das capacidades de armazenamento das disquetes. Estas apresentam uma capacidade de armazenamento de 1,44 MB contra os 100 e 250 MB oferecidos pelos discos ZIP. As utilizações mais comuns dos discos ZIP são o armazenamento de grandes quantidades de informação, backups, unidade de arranque do sistema operativo, recuperação de desastres provocados por vírus e armazenamento de downloads de Internet.
DVD (Digital Video Disc)
Foi criado em 1995 e tem uma capacidade de 4,7 GB. Foi lançado no mercado com o objectivo de substituir as cassetes de VHS que eram a principal forma de distribuição de vídeo. Conseguiram cumprir esse objectivo em 2008. É actualmente utilizado principalmente no mercado de vídeo, no entanto está a tornar-se rapidamente obsoleto devido ao grande crescimento de serviços de streaming, como por exemplo o Netflix e download digital de filmes através dos videoclubes que algumas operadoras de telecomunicações disponibilizam.
SD Card (Secure Digital Card)
Também conhecidos como cartão de memória, são dispositivos com memória flash, largamente utilizados em consolas de videojogos, máquinas fotográficas, smartphones entre outros. O Primeiro cartão de memória surgiu em 1999 através de um trabalho conjunto da SanDisk, Panasonic e Toshiba. Desde então foram surgindo novos cartões de memória com dimensões e capacidades diferentes, nomeadamente MiniSD e MicroSD. Os cartões de memória MicroSD são amplamente utilizados em smartphones, devido à sua reduzida dimensão e elevada capacidade de armazenamento.
Pen Drive
Também designado de Memória USB e Flash drive, apareceram no mercado em 2000 e revolucionaram a forma de transporte de dados por serem compactas e permitir a ligação ao computador através de portas USB. A sua capacidade varia de 8 MB a 1 TB e é uma das formas mais populares de transporte de dados da actualidade. A criação das Pen Drive marcou o fim da utilização das disquetes e ZIP pois servem o mesmo propósito, tem maior capacidade e são mais compactas.
Blu-Ray
Utilizado para armazenamento de dados de alta densidade e vídeo de alta definição. É uma alternativa ao DVD e permitem armazenar filmes em alta definição. O Blu-Ray tem a capacidade de 25, 50 ou 128 GB. Este produto foi lançado em 2006 tal como o seu competidor, o HD DVD. Iniciou-se assim a corrida para ver qual dos dois se afirmaria como padrão na reprodução de video em alta definição. O Blu-ray acabou por ser o mais bem sucedido dos dois.
Disco Rígido Externo
É um dispositivo de armazenamento independente que utiliza uma porta USB para se ligar ao computador. A sua capacidade de armazenamento pode ir até aos 8 TB (Terabytes). Surgiram devido à crescente necessidade de espaço de armazenamento. O seu tamanho possibilita o transporte de um grande volume de dados de uma forma rápida, simples e segura.
Armazenamento em Nuvem (Cloud Storage)
O armazenamento em nuvem ou Cloud Storage é provavelmente a maior evolução até hoje dos dispositivos de armazenamento de dados. De uma forma simplificada, toda a informação é armazenada num local designado de “nuvem” que pode ser acedida através de qualquer dispositivo e em qualquer parte do mundo, bastando para isso as credenciais de acesso e Internet. Há centenas de sistemas de armazenamento em nuvem diferentes, por exemplo, aqueles que incluem armazenamento pessoal, armazenando e/ou fazendo backup de emails, fotos, vídeos e outros arquivos pessoais de um indivíduo. Existem também aqueles que permitem que as empresas usem o armazenamento em nuvem como uma solução de backup remoto com suporte comercial para o qual a empresa pode transferir e armazenar de forma segura os seus arquivos de dados ou compartilhá-los entre locais.
Cartão de Memória
![Marcos importantes da evolução dos cartões de memória (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi) (Foto: Marcos importantes da evolução dos cartões de memória (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi)) Marcos importantes da evolução dos cartões de memória (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi) (Foto: Marcos importantes da evolução dos cartões de memória (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi))](https://s2.glbimg.com/Ucd27IpjJxr30TUFU-6WlBlsazs=/0x0:695x523/695x523/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2014/02/20/cartoes-memoria-info-evolucao-01.jpg)
Os primeiros cartões de memória surgiram ainda nos anos 1990, atraindo muita atenção e interesse para a novidade, principalmente por causa da portabilidade e grande capacidade de armazenamento. Foram e continuam lançadas versões para os mais diversos dispositivos, como videogames, câmeras fotográficas, notebooks, computadores e smartphones, por exemplo. Os cartões estão cada vez menores e mais potentes.
![O SSD T1, da Samsung, tem capacidade de 1 TB (Foto: Divulgação/Samsung)](https://s2.glbimg.com/5d7D1EC4z4t5nACQWQzrsGpnyk8=/695x0/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2015/05/08/captura_de_tela_2015-01-06_as_10.png)
Uma das últimas tecnologias de armazenamento que tem revolucionado a forma de guardar dado digitais é o SSD (sigla para Unidade de Estado Sólido, em tradução para o português). Ele é um dispositivo para armazenamento de dados digitais, e há quem diga que irão substituir os HDs modernos. A tecnologia tem se tornado cada vez mais popular, apesar de ainda ser cara. Apesar de parecer novidade, o primeiro registro da tecnologia é de um computador de 1989. Confira tudo sobre a história desses dispositivos aqui.
Tvs
![TV de tubo Tubo de raios catódicos que compõe as TVs de tubo](https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/tv-tubo.jpg)
Tubo de raios catódicos que compõe as TVs de tubo
![LEDs LED: diodo emissor de luz](https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/led.jpg)
LED: diodo emissor de luz
![As televisões evoluíram desde as TVs de tudo até as incríveis TVs de LED](https://static.alunosonline.uol.com.br/conteudo_legenda/32aac89b3d49118eb22b7b76bb4fec87.jpg)
I. Televisão de Tubo
As TVs de tubo dominaram o mercado por muitos anos. Seu funcionamento é possível graças a um tubo de raios catódicos composto por um canhão eletrônico, que produz um feixe de elétrons, acelerados por uma diferença de potencial, em direção a bobinas onde campos magnéticos são produzidos. Ao atingir os campos magnéticos, os elétrons em alta velocidade são defletidos por uma força magnética que os faz varrer toda extensão da tela. Quando atingem a tela, essas partículas deixam uma marca luminosa que forma as imagens.
![TV de tubo Tubo de raios catódicos que compõe as TVs de tubo](https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/tv-tubo.jpg)
Tubo de raios catódicos que compõe as TVs de tubo
II. Televisão LCD
As TVs de tubo eram muito pesadas e não produziam imagens de alta definição. As telas de LCD (liquid crystal display – Display de cristal líquido) surgiram no início da década de 90 com a proposta de melhores imagens e aparelhos mais leves.
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As imagens formadas nas telas de LCD resultam de estímulos elétricos gerados no cristal líquido que compõe a tela. Embora tenham maior eficiência, perdem a qualidade para alguns tipos de transmissão.
III. Televisão de plasma
Depois do LCD, sugiram as TVs de plasma, nas quais a tela é formada por uma enorme quantidade de células que contêm gases, como xênon e neon. Esses gases eram ionizados, e cada célula compunha um pequeno pedaço da imagem, de forma que a junção de todas as células formava a imagem exposta na TV. Essa tecnologia apresentava, no entanto, dois defeitos: alto consumo de energia e pouca durabilidade.
IV. Televisão de LED
Em substituição aos gases ionizados, as telas começaram a ser formadas por uma grande quantidade de LED (Light Emitting Diodo – Diodo Emissor de Luz). A junção de inúmeras lâmpadas de LED forma a imagem vista na tela. A vantagem desse tipo de TV é a redução significativa do gasto de energia e maior durabilidade do produto.
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LED: diodo emissor de luz
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As televisões evoluíram desde as TVs de tudo até as incríveis TVs de LED